quinta-feira, 17 de novembro de 2022
terça-feira, 21 de junho de 2022
segunda-feira, 2 de maio de 2022
terça-feira, 18 de janeiro de 2022
HOMENAGEM EM SÃO PAULO, PELO INSTITUTO BEVENUTTO - Cordel
HOMENAGEM EM
SÃO PAULO, PELO INSTITUTO BEVENUTTO.
(Cordel de:
Raimundo Sandro Cidrão)
1
Plantando
boas sementes
Nos campos
da Educação,
Germinaram
lindas árvores
No íntimo do
coração
Daqueles que
ensinei
E o meu
tempo dediquei
Em cada sala
de aula;
Com toda
determinação
Segurando em
cada mão
Conduzindo,
edifiquei.
2
E como diz o
ditado:
“A gente
colhe o que planta”
A semente da
bondade
Se
multiplica em tantas...
Vem o
reconhecimento
Servindo pra
nós de alento
Valorização
que encanta.
Homenageado
em vida
Antes da
grande partida
Que ninguém
sabe o momento.
3
E aconteceu
comigo
Um grande
contentamento
Da cidade de
São Paulo
Veio o
reconhecimento
Do Educacional
Instituto
Que tem no
nome Bevenutto
Onde
ex-alunos meus estão.
Resolvem então
denominar
E numa escola
colocar
Raimundo
Sandro Cidrão
4
Lá no Jardim
Damasceno
Na Freguesia
do Ó
Na metrópole
de São Paulo
Meus amigos,
vejam só
Josy Maria e
Francisco
Santanenses,
lá benquistos
Juracildo e
outros mais;
Enfrentaram tal
jornada
Com uma data
já marcada
Para esse
evento de paz.
5
De brinde eu
também ganhei
Passagens de
avião
E pela GOL
eu voei
Testando meu
coração.
E eu fiquei maravilhado
Das alturas,
vi ao lado
Sampa,
Guarulhos... olhei.
O medo ficou
de lado,
Pois antes
do esperado
Em terra firme
pisei.
6
No “hall” do
Aeroporto
Que é o
maior do país
Vi o
ex-aluno Francisco
Fiquei então
mais feliz.
Ao ver Josy
e Juracildo
Chamei logo
o Francinildo
Que comigo
viajou;
Então
pegamos as malas;
Saímos
daquelas salas
Das
esteiras, com calor.
7
Fomos ao
apartamento
Onde iríamos
nós ficar
Antes de
entrar disse Josy:
Vamos um
caldo tomar;
É o famoso
“caldo verde”
Depois na
cama ou na rede
Dormir,
também descansar.
Para bem
cedo sair
No carro que
devia vir
Bem cedinho,
nos buscar.
8
Dezessete de
dezembro
De dois mil
e vinte e um
Foi bela a
inauguração
Num momento
incomum;
Sexta-feira
que encantava
Do céu até
neblinava
Como numa
saudação.
Cheguei e me
encantei
A todos
cumprimentei,
Com carinho
e atenção.
9
A festa pela
manhã
Tocou o meu
coração
Quando vi
naquela placa:
“CEI
Professor Sandro Cidrão”
Todos
uniformizados
Professores,
convidados,
Alunos e
funcionários.
Em todas as
dependências
Móveis,
jogos de Ciências,
Brinquedos,
também berçários.
10
E dentre os
convidados
Santanenses
encontrei:
Níria,
Cícero, Mariene
Com Cecília,
me animei.
Logo então
fui convidado
Na mesa de
honra, sentado
Ao lado de
autoridades;
Câmara e
subprefeitura,
Secretários
à altura;
Estava bem
ladeado.
11
Dulcilene, a
diretora
Silvia, com
desenvoltura
Parceira
Maria Cecília
Amores de
criaturas;
Marlena
Payan, Larissa;
Com
Francisco a premissa
De alcançar mais
e sempre.
A Doutora Josy
falou
Em sua
mensagem exaltou
O professor
santanense.
12
Ao proferir
meu discurso
Bem antes
solicitei
Um minuto de
silêncio
Então a Deus
eu orei,
Pois na
noite anterior
Deixando
tristeza e dor
Uma
funcionária faleceu:
Marli,
exemplo de fé.
Para nos
manter de pé,
Sua
esperança venceu.
13
E assim
Juliana Fábio
Segue o
cerimonial
Me
entregando o microfone
Para o
discurso inaugural.
Paulo
Freire, então citei
E logo me
emocionei
Lembrando a
situação;
Nesta grande
pandemia
Que trouxe
tanta agonia
Para a Cultura
e Educação
14
Após lauto
“coffee break”
Fomos então
visitar
Os outros
CEI’s existentes
E num deles
almoçar.
“Asas da
Vida” primoroso,
“Maura”, o
“Benigna Cardoso”
E “o
Anivaldo” também.
Willamara eu
conheci,
E a Andréa,
depois daí;
Gente agradável,
do bem.
15
Fui também
presenteado
Com um
inesquecível “tour”
Museus, teatros,
igrejas,
Ruas,
praças, “expotur”.
Holambra com
suas flores
Num festival
de mil cores
Degustei o
seu “menu”.
“Filé à
parmegiana”
Numa
apresentação bacana
E uma “petit
gateau”.
16
Conheci o
centro histórico
Também a Sé
Catedral
Fui à
Estação da Luz,
Ao teatro
Municipal;
“Monteverdi
em concerto”
O coral
tocou meu peito
E o Minczuck
magistral,
Com tenores
e sopranos;
Não estava
nos meus planos
Este evento
cultural.
17
Lembrei show
de Elis Regina
No Viaduto
do Chá
Quando de lá
avistei
“Selva de pedra”
sem par
A Rua Santa
Ifigênia
E o prédio
de Dona Armênia
Me veio a
inspiração;
De produzir
estas rimas
Sentado em
uma esquina
Na Ipiranga
com a São João.
18
Mas foi na
Pinacoteca
O momento
magistral
Me deparei
frente à frente
Com um
“Tarsila do Amaral”.
A tela
“Antropofagia”
Com toda a
sua magia
Da arte, a
revolução.
Debret e Di
Cavalcanti
Rodin, da
escultura, amante
Tocaram meu
coração.
19
Às vésperas
de retornar
Fomos então,
conhecer
A Chácara do
Francisco
Pra sua
esposa eu rever
Seu nome “Preta”
Maria
Uma flor de
simpatia;
Solícita em
agradar;
A sua casa
mostrou
Também me
presenteou
Com um mimo,
vou lembrar.
20
Na manhã da
sexta-feira
Já na
véspera do Natal
Fomos ao
aeroporto
Naquela área
central.
Corre-corre
contra o tempo;
Guichês,
“check-in”, contratempos
Num vaivém
infernal.
Com bagagens
despachadas,
Seguimos
para as entradas
Do nosso embarque,
afinal.
21
Lá, triste,
eu me despedi
Da amiga
Josy Maria
E do
compadre Juracildo
Que fez mais
do que podia.
No salão de embarque
entrei
E lá então
encontrei
Silmara de
mala na mão.
Mariene me
abraçou,
Pois íamos
no mesmo voo
Voltar ao
nosso torrão.
22
Chegando ao
Juazeiro
A Deus, logo
agradeci
A viagem foi
tranquila
De São Paulo
ao Cariri.
Fernando e
Cida lá estavam
Com o
Moésio, esperavam;
Quanta consideração!...
Seguimos
para Santana
Neste
encontro bem bacana
Com fé e
determinação.
23
Chegando a
minha casa
Filhas e
esposa abracei,
E fomos logo
cantando
O bendito:
“A nós descei...”
Após a Entronização,
Agora, a Renovação
Iríamos
todos rezar;
Ao Coração
de Jesus
Pedindo que
a sua luz
Nos viesse
abençoar.
Santana do
Cariri-CE, 13 de janeiro de 2022.